Não existe gestão sem intimidade

“Não existe gestão sem intimidade”. Essa foi a frase que escutei essa semana e que me fez pensar o quanto se aproximar da nossa equipe, de forma estruturada, contribui para o desenvolvimento do time.

Falando sobre este tema, sabemos que reuniões têm sido cada vez mais frequentes, contudo, um dos momentos que considero valioso é a reunião “one-on-one”. Andrew S. Grove descreve em seu livro “Gestão de Alta Performance” que uma reunião individual (one-on-one) entre o supervisor e subordinado, é a principal maneira de manter o relacionamento profissional entre eles. Com essa prática, o gestor pode compartilhar suas habilidades e conhecimentos ao seu time de forma individualizada, além de proporcionar um momento de feedback mútuo.

A reunião “one-on-one” não é uma conversa casual. Este deve ser um momento em que os envolvidos precisam se sentir seguros para que esse momento seja efetivo. Aqui na Profectum, adotamos o compromisso da preparação para este ritual: possuímos plataformas que nos auxiliam nos registros de dados sobre o colaborador, levantamos dados, avaliamos fatos ocorridos e mantemos a periodicidade de forma mensal.

Este momento de conexão sincera requer minimamente empatia e cuidado com quem estamos dando um feedback. Quando falo sobre esse tema, me vem à memória o livro “O Poder da Escutatória”, escrito pelo professor e amigo Rodrigo Leite.  O  livro deixa claro que dar um feedback é como comprar um presente para alguém. Ou seja, para uma reunião one-on-one é necessário seguir passos básicos: “prepare-se, receba de forma acolhedora, pergunte o que foi combinado, ouça com atenção, pergunte-lhe o que propõe para resolver isso e fechem um novo contrato”.

Sempre torne esses momentos únicos.

Encerro este texto com um trecho do livro citado anteriormente, o qual indico para uma leitura para todos que buscam ter uma liderança com mais intimidade e horizontalidade :

“O tamanho do ganho dependerá do quanto você soube usar corretamente a ferramenta de feedback. Lembre-se de que colhemos o que plantamos, ou seja, resultado de nossas ações, sempre teremos. A diferença estará na qualidade do fruto colhido.” (Leite, Rodrigo 2016).

Silvia Castro Marcelo – Business Unit Head Profectum